O que é ansiedade?

A ansiedade é uma reação natural do nosso corpo. É uma expectativa apreensiva com relação ao que está por vir. Funciona como um mecanismo de sobrevivência para lidar com as situações de perigo.

Numa tentativa de “proteção”, nosso organismo dispara o sistema de “luta e fuga”, que nos prepara para uma situação de perigo. Mas a interpretação de que algo oferece perigo, na maioria das vezes está equivocada. Então ficamos extremamente ansiosos, de forma desproporcional ao risco envolvido.

Todos experimentamos a ansiedade em algum momento do dia. Como exemplo, situações nas quais precisamos falar em público, em entrevistas de emprego ou quando esperamos por uma notícia. Até certo ponto, a ansiedade é positiva, porque nos leva a uma organização prévia, nos impulsiona a agir.

Mas ela se torna um problema quando os sintomas são frequentes e intensos.

Quais são os sintomas da ansiedade

Observe se você apresenta alguns dos sinais e sintomas de um quadro de ansiedade, na maior parte do tempo. E ainda, se a intensidade dos sintomas vem trazendo comprometimentos para a sua qualidade de vida.

Os sintomas ansiosos se manifestam de três formas: por meio de pensamentos, reações físicas e/ou sentimentos.

Pensamentos comuns: “eu vou enlouquecer”, “não consigo lidar com isso”, “vou morrer”, “eu não consigo fazer nada”, “se eu errar será meu fim”.

Reações emocionais:

  • Medo
  • Vergonha
  • Nervosismo
  • Tensão
  • Tristeza
  • Perder a esperança
  • Evitação de lugares ou pessoas

Reações físicas comuns:

  • Falta de ar
  • Coração acelerado
  • Tremores
  • Ânsia de vômito
  • Diarreia
  • Alterações do sono
  • Suor excessivo
  • Sensação de desmaio
  • Dor de cabeça
  • Tensão muscular

De acordo com a 5ª edição do DSM (Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais), os quadros de ansiedade incluem transtornos que compartilham características de medo e ansiedade excessivos e perturbações comportamentais relacionados.

Ansiedade tem tratamento?

O tratamento para a ansiedade inclui psicoterapia e, em alguns casos, medicamentos. Um bom psicólogo saberá avaliar adequadamente para definir se é necessário ou não a indicação de um psiquiatra.

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